O coveiro, chega agora
Todo mundo, vai embora
O coveiro, chega agora
Todo mundo, vai embora
Olhos abertos, perante ao sexto sentido
Fui convicto, ao convite de um jantar corrompido
Drogas na mesa, boa noite Cinderela
7 anões no papelote, e dona branca na favela
Tão fazendo bico, na bica, não me refiro
Fraciona dois segundos, sentindo cheiro de tiro
É o caveirão, levando mais dois pivete
E no pico do Everest, 6 Ak-47
Coroa berrando, filho vomitando
Prato meio que vazio, e a cachorrada acuando
É meia noite, o movimento tá crescendo
São Jorge da Capadócia, eles tão me procurando
Visto a capa, chapa sumo, lumus máxima, eu panco
Pig, porta 9 linhas, nós deu fuga no gol branco
Charlie Chalenge, acepted, e eu danço no compasso
Jogo duro, dá meu fósforo, eu sou enigmático
Taca fogo, pra vê se a fumaça sobe
Cheiro de carniça no matagal da vizinha
Tô no jogo, repito, não seja esnobe
Superioridade leva crânio pra rocinha
Roça, que elas gostam, minha dama tá na cama
Esperando eu chegar todo suado do trabalho
Só quero uma massagem, o boldo da esperança
E espero que eu não seja intimidado por paspalho
Me intimida, não tem porta de saída,
tô estudando cerra elétrica, e suas dimensões
Tá garantida, fui burroloidecida,
sua métrica é patética, sem considerações
Eu tô cansado, só um desabafo
Meu patrão tá me esperando pra continua o serviço
Minha carga horária, termina a meia-noite
Sou coveiro de indulgências, e hoje enterro o sacrifício
O coveiro, chega agora
Todo mundo, vai embora
O coveiro, chega agora
Todo mundo, vai embora